sábado, 26 de março de 2011

Death note: Um clássico moderno dos animes

Fonte : Divulgação
Death note é um quadrinho japonês lançado em 2003, com anime produzido pela Madhouse logo em seguida. Esta série me conquistou desde o início, primeiro pela ousadia em apresentar um personagem principal com um código ético altamente distorcido, e segundo pelo roteiro espetacular que foi desenvolvido.
Mas comecemos nosso papo com a premissa básica de Death Note. A série foi escrita por Tsugumi Ohba e ilustrada por Takeshi Obata. E que ilustrações! O mangá é belíssimo. No Japão foi publicada pela revista semanal Shonen Jump, totalizando 108 capítulos distribuídos em 12 volumes. Li tudo vorazmente, como uma verdadeira novela policial onde cada novo capítulo era esperado com os nervos á flor da pele.
Death Note conta a história de Raito Yagami, um estudante com inteligência fora do comum que acaba encontrando um caderno que causa a morte à pessoa cujo nome for escrito nele. Após isso, nosso "herói" começa a fazer justiça com suas próprias mãos, punindo aqueles que ele julga não servir para a sociedade, no caso criminosos de toda a espécie. E isso sem nenhum resquício de culpa ou abalo na consciência , pois ele acha que está fazendo um favor à sociedade. Após matar muito bandido, Raito recebe a visita de um Shinigami – Deus da Morte – que diz ser o dono do caderno e o ensina a utilizar todas as regras colocadas em inglês no inicio do mesmo. Com o aumento das mortes, a polícia mundial começa a dar os méritos desses assassinatos a uma entidade sobrenatural chamada Kira – do inglês Killer – , um codinome que o moleque  logo começou a utilizar, impondo suas vontades às autoridades e aterrorizando todo o planeta.
No entanto, com  a sociedade alarmada, o mundo acaba solicitando os serviços do detetive de alcunha “L” . Esse extraordinário detetive, na verdade outro jovem com capacidades intelectuais absurdas e que nunca deixou de resolver um caso sequer passa a perseguir Kira sem descanso.
A partir de então, a história de Death Note torna-se uma caçada de gato e rato. L passa a caçar implacavelmente a entidade chamada Kira, propondo-lhe armadilhas bem tramadas, enquanto este tenta conseguir meios para estrategicamente matar L sem que as pistas deixadas o condenem.
Com um clima tenebroso onde tudo pode acontecer, Death Note prende a atenção do início ao fim, traz um suspense investigativo non stop com mortes inesperadas de personagens-chave além de reviravoltas surpreendentes. Além disso discute-se com inteligência a ética como fator preponderante na execução da justiça.
Faz um tempinho que noticiou-se a compra da série pela Warner Bros.Anunciou-se até mesmo um diretor; o Shane Black. Rezo por uma adaptação que chegue aos pés do anime. Quanto ao mangá, pode ser adquirido no Brasil pela JBC. Vale a pena.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Altas expectativas: Filme dos vingadores

 Fonte: Divulgação

Avante vingadores! O ano de 2012 promete a  realização um sonho de moleque: um filme live action dos vingadores começa a  ganhar forma e promete ser o blockbuster da década! Primeiro a casa das idéias tratou de conectar seus longas em um universo crível: ano passado com o segundo filme do Homem de ferro, que não decepcionou. Agora, o verão americano vai esquentar um pouquinho com as estreias de capitão América e Thor.Ambos prometem novos elementos que tornarão o universo marvel coeso, sendo o principal deles as ações da Shield.
A direção do filme ficou a cargo do Joss Whedon, responsável pela série da Buffy. Quero ser otimista e acreditar que foi uma boa escolha, apesar de poder citar vários outros nomes que seriam mais adequados a essa proposta. O elenco deve englobar uma porção de atores das três produções já citadas. Robert Downey Jr deve segurar mais esse com a competência habitual. Ainda não vou opinar sobre os outros, é um pouco cedo. A presença do Edward Norton como Hulk já foi desconsiderada. Achei uma pena, o ator é sempre destaque em todos os papéis aos quais se propõe. Respirei aliviado no entanto quando soube que o ator foi substituído por Mark Ruffalo, também muito competente.  A Natalie Portman não sei ainda se participará. torço que sim. Além do talento impressionante, a moça é belíssima.
Ainda não se sabe qual ameaça o grupo enfrentará. O jeito então é esperar as próximas novidades!

segunda-feira, 21 de março de 2011

O iluminado: Terminei o livro!



                                              Capa do livro, lançado no Brasil pela Objetiva

Terminei recentemente de ler o clássico absoluto de Stephen King. Já tinha assistido o famoso filme com Jack Nicholson dirigido por Kubrick e tinha grande curiosidade em ler o texto original. Não conhece a história? Eis um resuminho: jack Torrance, escritor sem sucesso e bebum de primeira aceita o emprego de zelador no Overlook Hotel. Tudo para tentar superar as constantes crises em seu casamento devido ao desemprego e outras questões afetivas. O problema é que o trabalho deve ocorrer na baixa temporada, quando uma nevasca fenomenal isola o hotel do resto do mundo. Misture a essa solidão forçada um punhado de assombrações, uma esposa chata (tanto no livro quanto no filme) e um garotinho "iluminado"ou seja com capacidades mediúnicas. O resultado só podia ser fantástico.Gosto muito da atmosfera dos livros de King. Primeiro tem o saudosismo da década de 70 que é muito interessante inclusive pelo contexto da década. Que tal uma família americana pobretona? Aqui tem! Estou agora tentando escolher o próximo livro e ainda não decidi se me aventuro de vez na Torre Negra ou se faço uma visitinha à Carrie.
Voltando ao iluminado, uma cena estranha me chamou a atenção logo no início da história, quando Jack Torrance, depois de uns pileques acaba atropelando alguém no escuro de uma rodovia, e ao descer do carro mais pra lá do que pra cá, só encontra uma bicicleta aos pedaços, com os pneus retorcidos para o alto.Essas bicicletas do King me dão medo: elas parecem sinalizar que algo sobrenatural está por perto.Uma situação assim já deu as caras no livro Desespero, que devo resenhar outro dia desses. O universo do King é todo conectado, então não custa criar teorias malucas.
Da bicicleta para o velocípede: a sequência do menino Danny nos corredores do hotel Overlook pedalando a mil por hora até encontrar as duas meninas que morreram no local é de matar do coração os desavisados, mas curiosamente não existe no livro. Em compensação o menino sofre horrores no local, e deixa os leitores com o coração saindo pela boca quando resolve entrar em um quarto proibido. A loucura do pai é gradativa e convence o leitor de que algo ali não vai acabar bem. As coisas vão acontecendo sem pressa nos momentos certos , mas não temos aqui a dúvida  que o filme tenta nos passar sobre a sanidade de Jack. Nada disso. King deixa claro que o lugar é point de assombração e quem quiser que tolere tal vizinhança. Sustos deliciosos estão espalhados pelo livro, que me prendeu totalmente durante cerca de um mês. Recomendado!

Enfim...Um início


Enfim...Blog! O primeiro filme de uma franquia nem sempre é o mais legal, isso é vero. E o primeiro blog? Sei lá. Espero ter a paciência para levar o blog adiante. O tema de nosso blog é cinema: vou revisitar os filmes que me marcaram desde uma longínqua tela quente dos anos 80, quando assisti Tubarão com o meu pai e me tornei este cinéfilo. Relembrarei as aventuras via Sessão da tarde que me fizeram cabular aula no ginásio, os terrores que tiraram meu sono em vésperas de prova e... Não, calma aí, não vou ficar só no baú, pretendo falar também das expectativas pelos filmes que estão sendo produzidos, dos que estão no forno e daqueles que um dia espero que venham ao mundo. Ahh, o blog é sobre cinema mas posto também o que me der na telha: quadrinhos, séries, livros, animes... Bom, espero que me acompanhem nessa viagem!