quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Dica de quadrinho: Namor- As profundezas

                                                                          Fonte: divulgação

Ultimamente não tenho lido muitos quadrinhos que tenham me chamado a atenção. Ontem porém, uma obra-prima moderna caiu em minhas mãos. O título namor: As profundezas, da marvel simplesmente tirou meu fôlego!
A linha marvel knights publica séries com teor mais adulto. Acaba muitas vezes acertando ou errando, dependendo do roteirista e de sua visão do que seja um "quadrinho adulto". Afinal ele pode entender como adulta uma história onde possa haver violência e nudez à vontade, ou por outro lado, tratar de temas mais reflexivos e voltados à natureza das ações humanas, o que não encontraria tanto espaço em tramas de super heróis normalmente escritas para adolescentes. Dessa linha adulta eu curti muito uma assombrosa série do Demolidor chamada diabo da guarda, que trata essencialmente de nossa relação com Deus, e outra do Thor, intitulada Loki que nos propõe a questão: quando conquistamos tudo, o que sobra para nos permitir continuar vivos?  Já o príncipe submarino nunca havia chamado minha atenção. Dele só sabia uma coisa: tinha um temperamento exageradamente explosivo.
Pois o que fizeram na história As profundezas foi algo simples e absolutamente genial: apresentaram uma visão de como seria o  lorde de Atlântida se ele realmente existisse. Óbvio que ele não estaria muito a fim de bate papo com os seres humanos, por isso afundaria navios, provocaria cataclismos marítimos e aniquilaria qualquer um que soubesse da existência do continente submerso. E é justamente uma expedição submarina n que explora uma área não mapeada do oceano que iremos acompanhar. O local é conhecido como fossa das Marianas e não existe no planeta nenhum outro lugar de águas tão profundas e escuras. Se há qualquer possibilidade da existência de uma civilização submersa é justamente nas chamadas águas negras que a hipótese pode ser experimentada. 
A ação tem os moldes de um romance aventuresco de Júlio Verne: o homem e o seu encontro com o desconhecido. No entanto, o líder da expedição, o dr Stein não contava com a loucura que pode abater-se sobre a mente humana em condições extremas. Além da claustrofobia realmente insuportável da trama há os desafios da convivência: sete homens podem ter comportamentos diversos diante de situações imprevistas. Aliás, não há como não nos remetermos a clássicos do cinema como Alien, pois na história em questão também há um oitavo e assombroso passageiro, que deixa pegadas de água salgada em um submarino onde não há a mais remota possibilidade da água conseguir penetrar. Aí está um trunfo do roteiro, namor aqui não tem nada de super herói, ele é essencialmente uma entidade submarina repleta de fúria e poder. Quase não dá as caras, aparecendo por meio de vultos e sombras, mas quando surge diante de seus inimigos, é de uma imponência espetacular. Digna de nota é ainda a atmosfera essencialmente masculina dos diálogos, o confronto entre a racionalidade e o sobrenatural proposto pela história e os desenhos realistas e impressionantes de Esad Ribic. Show de bola mesmo!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A hora do vampiro: Bem vindos à Salens Lot!


Quase um mês sem atualizar o blog! Nesse intervalo de tempo não assisti a muitos filmes, mas estou quase acabando a leitura do livro A hora do vampiro, segundo romance do mestre do terror Stephen King. Acostumado às narrativas do autor, achei que não haveriam tantas surpresas em sua visita ao tema dos vampiros. Quanto engano! Publicado originalmente em 1975, a obra já revela a genialidade inequívoca do autor.
Em linhas gerais, somos aqui apresentados à cidadezinha provinciana de Jerusalém's lot. Localizada ficcionalmente no Maine, a descrição do cenário é tão detalhada que fica impressa facilmente na memória, pois a repetição de endereços e pontos estratégicos do lugar  acaba nos habituando com o local, como se já tivéssemos estado realmente por lá. É a típica cidadezinha interiorana norte americana que já vimos em  tantos filmes, com suas casas e seus segredos.
Aqui também caprichou-se no número de personagens: são inúmeros, alguns fundamentais para a trama, outros utilizados para potencial aumento       do      número de vítimas. O troca troca de cenários e personagens lembra   uma novela nos capítulos iniciais, mas a trivialidade dura pouco tempo e a coisa não demora a ficar tensa e ganhar contornos sombrios.Destaque para os três personagens principais: Ben Mears, o jovem escritor que decide voltar a Lot para vencer traumas de infância, o garoto Mark, fascinado por filmes de terror e o misterioso senhor Barlow, que decide abrir uma loja de antiguidades no lugar.
Quando esses três forasteiros pisam em Lot fatos estranhos começam a ocorrer: uma criança é assassinada, moradores somem sem deixar vestígios e uma ameaça inimaginável passa a envolver a cidade e a seus habitantes. King não foge do padrão quanto aos seus vampiros, o que acaba sendo um ponto muito positivo. Eles precisam ser convidados para entrar em uma casa, tem horror a cruzes, só perambulam pela noite, etc. Curiosidade: há um anime chamado Shiki, que bebe direto da fonte e substitui Salém lot por uma vila japonesa nas montanhas, isolada o suficiente para o ataque dos vampiros.  Não é uma adaptação nem nada, mas mantém o mesmo espírito da obra de King.
Enfim, tá aí uma leitura mais que recomendada aos fãs de um horror clássico.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Jonny Quest : um clássico para todas as infâncias

Produzido pela Hanna Barbera a partir de 1964, o desenho animado Jonny Quest obteve grande popularidade no Brasil a partir da década de 80, já tendo sido exibido desde então em praticamente todas as emissoras brasileiras. É indiscutivelmente marca registrada de minha infãncia, tendo sido um companheiro fiel de muitas tardes de aventura.
A série acompanha o menino Jonny, que junto ao amigo indiano Hadji e o fiel cachorro Bandit acompanha o seu pai, o cientista Benton Quest  em expedições e aventuras pelo planeta afora. Há ainda o guarda costas Roger Bannon, imcumbido da segurança da família Quest.
Interessante notar que observando a série sob a ótica adulta de hoje, ela não envelheceu. Continua um primor em termos de roteiro e ainda causa espanto pela presença de certas cenas de violência. Mortes horríveis aguardam os vilões da série pois ainda não havia  para nossa sorte uma patrulha do politicamente correto. Anos 60 até a medula, temos aqui episódios que nos remetem à guerra fria, com espionagem, criação de armas de destruição em massa e tentativas de impedir a chegada do homem à lua. Já o embate entre civilização e barbárie (tema frequente dos bons autores de aventura) também se apresenta com boas doses, em episódios que colocam o homem dito "civilizado"  frente aos exotismos de terras sem lei, dominadas por povos mostrados como"selvagens"."Macacos pagãos", brada Race Bannon aos indígenas  que capturaram o doutor Quest  no episódio "ao soar dos tambores." 
O traço utilizado no desenho de personagens e cenário também possui um charme e tanto. Muito desse sucesso pode ser atribuído ao ótimo desenhista veterano Doug Wildey que traduziu em cores fortes e belas aquarelas os cenários das tramas. Ah, e a música de abertura? Uma batida de jazz eletrizante, que nos remete em questão de minutos a um mundo fantástico. Atualmente há um vídeo que recria a abertura original utilizando a técnica de stop motion, que foi feita por um fã e postada  na net. Dêem uma conferida, ficou fantástica!

domingo, 24 de julho de 2011

Comentando X-men primeira classe

 Fonte: divulgação
Sempre apreciei muito os quadrinhos dos X-men. Primeiro pelo fato da Marvel não abrir mão na essência das histórias dos personagens a questão do preconceito. Paralelos com o mundo real são comuns nas histórias dos mutantes. No entanto muitos (eu inclusive) torceram o bico quando a notícia de que um filme enfocando os primeiros dias do instituto Xavier estava sendo cogitado pela Fox. Na verdade era dificil retomar a franquia com o elenco estelar anterior e a opção que parecia mais rentável para o estúdio seria partir de um outro ponto da cronologia dos heróis, ou seja o chamado reboot. Pois bem, a ideia funcionou e o espetáculo vale a pena.
Para mim o grande acerto do filme foi a escolha do elenco. James McAvoy está perfeito como Xavier e o Magneto de Michael Fassbender é simplesmente arrebatador. Boa parte do filme trabalha a questão do relacionamento de amizade entre os dois, e as visões de mundo antagônicas que cada um possui. Não há maniqueísmos tolos, e até determinado ponto é compreensível o modelo de pensamento de Magneto.
A trama engloba acontecimentos da guerra fria e mostra Sebastian Shaw (Kevin Bacon) manipulando tanto  EUA quanto Rússia a fim de que tenha início uma guerra nuclear. O momento coincide com a descoberta dos primeiros mutantes pela CIA. O filme vai se desenrolando, o expectador vai prendendo sua atenção e o clímax é emocionante. Realmente, uma grata surpresa dessa temporada.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Top cinco: Romances brasileiros

Fonte: Divulgação

Atendendo a um pedido, resolvi postar também um top cinco dos melhores romances brasileiros que já li. Sim, contrariando as ideias de leitores preconceituosos há bons autores nacionais, e existem ótimos romances clássicos cheios de aventura que só precisam de um espacinho em sua biblioteca e em seu coração.Então vamos á lista:
5º Colocado: A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Começo com uma historinha bem água com açúcar, mas que tem um charme todo especial por ser considerado o nosso primeiro romance. A trama se passa no Rio de Janeiro de 1840, mais precisamente na ilha de Paquetá, onde boa parte da sociedade é convidada para um fim de semana de descanso e divertimento. Lá conheceremos o namorador Augusto e Carolina, a tal moreninha do título. Começa então em ritmo bem leve uma série de pequenas intrigas amorosas que nos apresentam a classe estudantil da qual o autor já havia feito parte. Uma comédia romântica leve e divertida que encanta leitores há gerações e que li quando fazia o segundo ano do ensino médio. Podemos dizer que foi praticamente ontem :]
4º Colocado: O cabeleira, de Franklin Távora. Este é para quem curte histórias de cangaço. Tem perseguições, cidades aterrorizadas, momentos de tensão e crueldade, cerco a fazendas, volante em ação e muito tiroteio por esse sertão. Foi adaptado em uma hq desenhada por Hiroshi Maeda que recebeu diversos prêmios a uns dois ou três anos atrás. Ilustra nosso post justamente uma imagem desse álbum maravilhoso.
3º Colocado: O tronco do ipê, de José de alencar. O livro começa nos mostrando uma antiga fazenda com fama de mal assombrada, e volta no tempo para nos contar a história de seus moradores. Dividido em duas fases, na primeira temos crianças como personagens principais. Nesse início do romance há momentos de muita ternura que comovem e enternecem o leitor, mas que são logo substituídas pelas cenas de um violento afogamento sofrido por uma das crianças, cujo desenlace será crucial para o desenrolar da trama. Com maestria o autor faz pulos temporais deixando os leitores aflitos pela resolução do acidente que mudará para sempre a vida das crianças.
2º colocado: Menino de engenho, de José Lins do Rego. Uma narrativa sobre a infância de um menino, passada em um engenho de açúcar próximo ao Recife. Eis uma história simples que nos fala diretamente ao coração sem ser piegas, é nostálgica, tem episódios bem estruturados e nos mostram o quanto nossos primeiros anos são decisivos para nossa formação pessoal.
1º colocado: O guarani, de José de Alencar. Tá aí nosso primeiro lugar: um verdadeiro romance épico. Sempre achei que a história de Peri e Cecília merecia um filme nos moldes hollywoodianos, ou mesmo uma animação de qualidade. Leitura obrigatória para quem curte uma boa trama de aventura, o livro conta a história do jovem índio Peri, que serve a família dos Marizes, colonizadores portugueses cuja casa é uma verdadeira fortaleza encravada em um rochedo. A época e o cenário são fundamentais para o desenrolar do drama que se seguirá. O Brasil é um país em formação e a civilização confronta o mundo selvagem. Cecília é a filha dos Marizes, por quem Peri se apaixona e é capaz dos maiores atos de heroísmo possíveis. Como nos melhores westerns, há ataques de sanguinários índios selvagens, bandidos em busca de mapas de tesouro, motins e perseguições na selva que põem a vida de Cecília em risco a todo momento e prenunciam uma catástrofe ao final do livro. Emocionante, dramático e espetacular em  sua execução. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Top Cinco: livros de aventura

                                                               Fonte: divulgação
 Me pediram uma dica sobre alguns livros de aventura que eu tenha gostado. Para mim, uma boa aventura  deve apresentar personagens carismáticos e ambientes inóspitos, mas acima de tudo deve tratar da condição humana frente a situações de risco. Pois bem, aí vão cinco obras espetaculares, que além de superarem todas as minhas expectativas são verdadeiros clássicos universais escritos por autores maravilhosos.
5º colocado: Coração das trevas, de Joseph Conrad. Já foi adaptado ao cinema com o título de Apocalipse now (preciso ver). É uma obra que disfarça um estudo da alma humana num roteiro aventuresco. Marlow recebe a missão de localizar Kurtz, lendário caçador de marfim nas profundezas do Congo. O que ele encontrará é um mundo sem regras, desumano e cruel dominado pelos impulsos tirânicos de um homem que perdeu a humanidade.
4º colocado: A narrativa de Arthur Gordon Pyn, de Edgar Allan Poe. Apesar de apresentar uma narrativa descritiva demais em alguns trechos mais longos, o leitor é fisgado por essa trama de naufrágio e sobrevivência  em um ambiente terrivelmente inóspito.Vale lembrar que Poe é um mestre da literatura de terror gótica e aqui ele nos presenteia com sequencias de revirar o estômago.
3º colocado: Os filhos do capitão Grant, de Júlio Verne.Uma mensagem encontrada em uma garrafa é a única pista do paradeiro do capitão Grant. O problema é que a água do mar apagou parte do texto e é preciso verificar em diferentes latitudes e longitudes de onde partiu o pedido de socorro. Cabe á coragem dos filhos do capitão enfrentar mares em fúria, atravessar desde as regiões da Patagônia aos desertos da Austrália, sofrerem motins e traições embalados numa  narrativa ágil e repleta de crossovers com as criações de outros livros de Verne.    
2º colocado: A ilha misteriosa, também de Verne. Devo agradecer ao amigo Marcel, que tempos atrás herdou uma coleção com todos os livros do Júlio Verne. Esse autor é maravilhoso e seu nome é sinônimo de aventura em toda parte  do mundo. O primeiro livro que  meu amigo me emprestou foi justamente esse da ilha deserta, onde cinco náufragos precisam sobreviver ao passo em que enfrentam uma presença invisível que os espreita em todos os seus passos. Além disso há um misterioso monstro (!!!) que também parece cercá-los sem nunca revelar-se. Um doce se você lembrou de Lost.
1º colocado: O lobo do mar, de jack London. Aqui temos um romance absolutamente espetacular.O autor de caninos brancos tem preferência por histórias onde a civilização e o mundo selvagem confrontam-se. Neste texto de 1904 temos um jovem intelectual que é recolhido por um navio em alto mar após sofrer um naufrágio. O problema é que ele vai precisar lidar com o autoritarismo do capitão Lobo Larsen e descobrir que na lei do mar não há espaço para os fracos. Texto magnifico, não há como abandonar a leitura até o seu final. No próximo top cinco, romances brasileiros que merecem ser redescobertos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O mundo de Evangelion

                                                       Fonte: Divulgação                                                     

Verdadeiro clássico dos animes, Neon Genesis Evangelion mudou radicalmente o conceito mundial acerca dos desenhos japoneses. Acabava finalmente a ideia de que produções do gênero são coisa de criança. E não são, nem nunca foram! Desde a longínqua década de 70 já se abordavam temas pra lá de adultos e a tv japonesa apresenta animes em horário nobre faz o maior tempão.
Os anos 90 revelavam-se decadentes em termos de anime, até que Yoshiyuki Sadamoto e a Gainax iniciaram a série de mangás Shin seiki Evangelion, já publicada no Brasil pela Conrad ( tenho todos eles). Acreditem se quiser é comum no Japão o início da publicação de um quadrinho sem nenhuma norma ou  regra que garanta a sua continuidade, ou seja o desenhista vai soltando a hq aos poucos e quem quiser que aguarde a sua vontade em publicar os próximos capítulos. Sadamoto não terminou seu mangá até hoje, e os fãs esperam o final da história a mais de duas décadas! já o anime não tem tal boquinha, é preciso cumprir prazos e aí o diretor da animação o notório Hideaki anno teve que dar um fim para a série. Para isso ele utilizou a sua visão particular, fazendo uso de metáforas e psicologia em demasia, ignorando tudo o que grande parcela do público desejava ver: a resolução dos mistérios e quebra-cabeças propostos durante toda a série. Assim,  para os expectadores Evangelion acaba ficando muito próximo da série Lost, com bom andamento geral e um final que deixou a desejar.
Foi exatamente o clima de mistério que me fisgou em Eva. Primeiro somos apresentados a uma situação de risco, com a invasão de seres conhecidos como anjos. É preciso detê-los, o primeiro deles caiu na terra , mais precisamente na Antártida, no ano 2000, em um evento catastrófico que dizimou boa parte da população do planeta e ficou conhecido como "primeiro impacto".Agora, no ano 2015 o ataque desses seres deve ser contido, pois com a vinda do décimo oitavo anjo terá inicio o apocalipse. A NERV é uma organizaçao secreta criada para deter os anjos. Para isso, utiliza os robôs humanóides conhecidos como EVAS. Eles receberam esse nome por terem sido criados a partir da costela de Adão, o primeiro anjo, capturado pela NERV. Eis uma epopéia sem precedentes: o homem enfrenta a Deus e a si mesmo nesta história eletrizante. E os elementos que vão se adicionando a trama mostram que os roteiristas não estavam para brincadeiras: manuscritos do mar morto, a lança de longinus (cobiçada por Hitler, segundo fontes não confiáveis), e a árvore da vida. Mais: discute-se aqui o que é a alma, de onde viemos, o quão é enorme a nossa pequenez diante dos desígnios de Deus.
Diante dessa avalanche de temas com teor abrangente a nossa propria humanidade, Eva ainda resolve nos absorver em temas menores, mais relativos ás nossas realizações como pessoas: A aceitação por parte  de nós mesmos e dos outros, nossa vontade em querermos ser melhores que os outros, a importância das escolhas corretas para manutenção de nosso destino.
Para tantos questionamentos foi preciso um arsenal de bons personagens, críveis e bem construídos. Temos uma trinca excepcional de personagens chave: Shinji Ikari, jovem introspectivo que não consegue interagir com outras pessoas sem machucar a si próprio e necessita loucamente da aceitação do pai, Rey Ayanami, uma garota sem passado que parece não ter nenhum tipo de sentimento,  e ainda Asuka Langley, que tem uma terrível síndrome que a impele a julgar-se superior a todos em absolutamente tudo.  Em  Evangelion também é um ponto positivo o fato de adultos agirem como adultos e adolescentes como adolescentes.
 Fonte: Divulgação

Quanto ás batalhas contra os anjos, é bom frisar que são espetaculares, com direito a cachoeiras de sangue, destruição em larga escala, sacrifícios inesperados em cenas antológicas e tensas que marcaram a história dos animes. Vale conferir, não marque bobeira!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Carrie, a Estranha: Terminando o livro!

                                                                 Fonte: Divulgação

Ok, já deu pra notar o quanto eu gosto do Stephen King. E gosto mesmo! Nem quero saber o que pensa a crítica especializada, é um autor de público cativo. Já faz um tempinho desde que tive meu primeiro contato com o escritor. Foi por meio do Evandro, um amigão da facul que me emprestou um romance do King que ele tinha curtido. Era uma edição antiga  do Zona morta, e eu confesso ter começado a leitura sem ter tido uma boa impressão inicial. A capa era horrorosa e o começo da história não era promissor. No entanto, aos poucos fui percebendo a qualidade da coisa, me surpreendendo com o desenlace realmente inesperado do texto e logo me deparei com um clímax tão dramático e ao mesmo tempo aterrador que fiquei perplexo. Desde então me tornei fã do autor e de seu estilo.
Aí começou a minha busca por outros textos do King. Pena que seus livros sejam tão caros! já li desde então Christine ( um deslocadíssimo velozes e furiosos sobrenatural na década de 70), Desespero ( um xerife demoníaco toca o terror  numa cidadezinha ), O iluminado (puro clássico) e agora Carrie ( talvez a prova efetiva de que bulliyng é uma criação americana ).                                                
Bom, já li todo o livro e falta apenas a introdução feita pelo King já na década de 90. É como já citei uma história sobre o bulliyng sofrido pela garota do título. O diferencial é que ela possui poderes telepáticos latentes que  só se manifestam em momentos de tensão. E tensão é algo que não vai faltar, especialmente na noite do  baile ( uma tradição americana para enaltecimento de campeões de futebol e líderes de torcida populares) quando seus "colegas" vão aprontar a brincadeira definitiva contra Carrie. a vendeta vem  então à tona,  poderosa e bem ao estilo King: tão sanguinolenta e bem merecida que não tem como interromper a leitura até que o último pescoço tenha sido torcido!
Se você gosta de suspense vai amar o livro, apesar de que quase todo mundo já conhece como a história vai terminar. Mesmo assim vale a pena. Carrie é o primeiro romance do autor, escrito nos idos da década de 70. Virou filme com o John Travolta e a Sissy Spacek em 1980. Esse ainda tenho a curiosidade de ver. Próxima parada: a torre negra!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Thor: Eu curti!



 Fonte: Divulgação

Enquanto aguardamos ansiosos o mega filme dos vingadores em 2012, a marvel continua a mexer os pauzinhos na construção de seu universo nos cinemas. Ontem pude conferir o seu passo mais arriscado até agora: o filme do guerreiro de Asgard e seu universo mitológico. Não decepcionou.
Talvez possa apontar como único entrave do trabalho do diretor Kennety Brannagh a ausência da ação mais desenfreada. Há três sequências espetaculares distribuídas no início, meio e final da projeção. Queria mais!No entanto  não dá pra lamentar tanto assim, uma vez que os efeitos são de qualidade .Há ainda um bom humor que intercala os momentos mais dramáticos e as atuações se mantém na sua maioria  em  um excelente nível. 
Destaco aqui o sempre fantástico Anthony Hopkins como Odin. Que imponência desse ator! O tom correto entre o pai sábio e severo foi encontrado. Ótimas discussões com Loki, que também não deixou a peteca cair perante a impecável interpretação do Pai de todos. Eis um vilão com boas motivações. Talvez o mais bem construído antagonista dos filmes marvel até agora. 
Apesar de não ser um ator de primeiro escalão, graças aos deuses Chris Hemswort não compromete com o seu Thor. Pena que Rene Russo como mãe dos personagens principais entre muda e saia calada. Esperava uma maior participação da atriz, que andava meio sumida.
No plano dos terráqueos, como não se divertir com as impagáveis falas de Idis Elbra, ajudante de jane Foster? E Natalie Portman ...está belíssima como sempre, e isso já basta.
Quanto ao plano da marvel em criar um universo coeso, tivemos aqui como contribuições a esse processo conexões bem estruturadas com a Shield e as organizações Stark, falas de personagens com citações diretas a Bruce Banner e participação discreta do gavião arqueiro. fora um final pós créditos que não deu pra esperar, mas logo descubro do que se trata.Enfim, uma boa investida que ao que tudo indica não demorará a trazer resultados vantajosos para  a marvel.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dawson's Creek: Saudades de Capeside


 Fonte: Divulgação

 Havia uma boa razão para me ligar nas tardes de sábado da globo lá pelo final dos anos 90: a série  para adolescentes Dawson's Creek. Lembro que comecei a acompanhar por acaso, apenas a partir do segundo episódio da primeira temporada. Logo de cara algo me fisgou para o universo da pequena e pacata Capeside: Teria sido a música da abertura? Os personagens plausíveis e o texto bem sacado? Ou as belas imagens do pôr do sol na nostálgica cidadezinha?   
Creio que foi uma junção de todos esses fatores, mais a inovação de parar de retratar os jovens com um caminhão de clichês. A opção mais que acertada de deixar de lado gírias e pôr na linguagem um senso de maturidade agradou em cheio o público. Sinceramente eu saboreava cada frase, me deliciando com a fina ironia e o senso prático dos personagens.
Para quem não conhece, eis um resuminho: Dawson é um adolescente apaixonado por cinema , que sonha em tornar-se um grande diretor. Seu grande ídolo é ninguém menos que Steven Spielberg e é preciso a superação de muitos obstáculos até que seu sonho se realize...Ou se destrua. Joey é a amiga de infância secretamente apaixonada por Dawson e passa por uma realidade difícil após a morte da mãe e a prisão do pai por tráfico de drogas. A garota era interpretada com paixão pela hoje esposa do Tom Cruise, a Katie Holmes. Tem ainda Pacey, o eterno garoto problema que não consegue se ajustar a nada e ainda começa polemizando ao iniciar um relacionamento com a  professora. E por fim Jen, a garota que aprontou todas em Nova Iorque e foi enviada pelos pais a uma temporada forçosa na casa da avó. Os quatro são a alma da série, e torna-se impossível não se colocar no lugar deles em diversas situações propostas pelos roteiristas.
O criador da série Kevin Willianson diz ter colocado na série um pouco daquilo que ele próprio viveu quando adolescente, na Carolina do Norte. esse toque de autobiografia foi ao que tudo indica o responsável por tornar a série tão plausível. Pena que a partir da terceira temporada ele entregue o roteiro a terceiros. É possível sentir a diferença! Portanto, embora satisfatórias a terceira temporada em diante não possui tanto  carisma  quanto as duas primeiras, exibidas na globo.
No mais temos boa música à vontade, com a tradução feita pela globo em legendas, como era hábito em suas séries mais antigas. Pra quem curte cinema então, a série é uma delícia, com títulos de episódios homenageando filmes e citações diversas feitas pelos personagens. Destaque ainda para os episódios de halloween, sempre muito bem bolados e divertidos. 
Para terminar, como esquecer as paisagens exibidas na série? O lago e o pequeno pier que separam as casas de Dawson e Joey, a praia e as gaivotas no pequeno porto, o pôr do sol entre as árvores e as margens do riacho. Saudades de Capeside!


terça-feira, 12 de abril de 2011

Smallville: Ame-a ou deixe-a!

  Fonte: Divulgação

Smallville realmente carrega em si o título do post: ou você a ama ou você a joga pra escanteio. Já fiz as duas coisas: fiquei inicialmente vidrado na série,  mas logo me irritei  totalmente com ela. Resolvi com o tempo dar outra chance, a acolhi com carinho... pra logo voltar a deixá-la. Nem lembro em qual temporada a abandonei, acho que foi quando Michael Rosenbaum, o nosso amigo Lex Luthor saltou fora. Neste post vou expor quais na minha opinião são os pontos positivos e negativos que tanto influenciam nossa vontade em acompanhar as aventuras do Clark.
Quando surgiu a dez temporadas atrás Smallville trazia dois trunfos: agradava tanto os aficionados pelos heróis da DC quanto o público feminino. Assim, enquanto uns vibravam a cada citação mínima ao universo de super heróis, outros empolgavam-se pelos momentos love da trama. Ao apresentar situações corriqueiras do cotidiano estudantil americano trazia certa melancolia que me lembrava o roteiro leve de séries como Dawson's Creek, que será tema de algum futuro post. Ok, precisava-se de público, e o resultado agradou gregos e troianos. Descoberta de poderes servindo de paradoxo a dramas da adolescencia? Ok,temos de bullying a mudanças no corpo. Momentos com efeitos bullet time à vontade pra molecada?Ok, legal. Mas afinal, quando foi que  coisa toda começou a desandar? Quando esses mesmos elementos tornaram-se insuportavelmente repetitivos.   
Lembrando ainda que alguns personagens eram excelentes, e outros tornaram-se um porre no decorrer da história. Lana Lang no início era um doce. O problema foram as múltiplas facetas: estudante popular, dona do Talon, casada, dona de casa, super heroína. Aí não deu mais pra aguentar a moça. Outra que decepcionou foi a Lois. Apesar da Erica Durance ser uma boa atriz, o exagerado ar de petulância não combinou com a personagem, que aliás parecia muito velha para o papel. Pontos fortes mesmo foram Lex, muito bem construído desde o início e Chloe, personagem criada para a série que conquistou seu espaço na mitologia do Superman. Durante um tempo até torci para que Chloe, repórter desde o colegial assinasse em sua primeira matéria no Diario Planeta como Lois Lane. Seria uma revelação e tanto, mas as esperanças acabaram com a entrada da Erica. Quanto a Tom Welling, este deu conta do recado, trouxe um Clark coerente, e é mesmo uma pena que ao que tudo indica, ficará marcado com o estigma do personagem. Faça lá quaquer papel e sua presença nos remeterá ao Superboy.
Aos poucos o esquema de vilão da semana proposto pela série na primeira temporada cansou o público, e aí entraram os arcos ligados à mitologia do herói: a descoberta da fortaleza da solidão foi talvez o melhor deles. Esses arcos foram dando passagem à aparição de outros heróis, o que mostrou-se uma característica marcante para a série. O problema foi mesmo o rumo das coisas após a saída do vilão-mor Lex. Tirar a lana também deu trabalho: a perda da mocinha poderia descaracterizar a série e mandar ao espaço boa parte da audiência que torcia pelo romance dos protagonistas.
Enfim, entre erros e acertos fica a certeza de que a série, apesar de seus bons momentos poderia ter sido muito melhor se tivesse sido um pouco mais curta. Eis um ato de sensatez negado ao público pelos seus produtores.

sábado, 26 de março de 2011

Death note: Um clássico moderno dos animes

Fonte : Divulgação
Death note é um quadrinho japonês lançado em 2003, com anime produzido pela Madhouse logo em seguida. Esta série me conquistou desde o início, primeiro pela ousadia em apresentar um personagem principal com um código ético altamente distorcido, e segundo pelo roteiro espetacular que foi desenvolvido.
Mas comecemos nosso papo com a premissa básica de Death Note. A série foi escrita por Tsugumi Ohba e ilustrada por Takeshi Obata. E que ilustrações! O mangá é belíssimo. No Japão foi publicada pela revista semanal Shonen Jump, totalizando 108 capítulos distribuídos em 12 volumes. Li tudo vorazmente, como uma verdadeira novela policial onde cada novo capítulo era esperado com os nervos á flor da pele.
Death Note conta a história de Raito Yagami, um estudante com inteligência fora do comum que acaba encontrando um caderno que causa a morte à pessoa cujo nome for escrito nele. Após isso, nosso "herói" começa a fazer justiça com suas próprias mãos, punindo aqueles que ele julga não servir para a sociedade, no caso criminosos de toda a espécie. E isso sem nenhum resquício de culpa ou abalo na consciência , pois ele acha que está fazendo um favor à sociedade. Após matar muito bandido, Raito recebe a visita de um Shinigami – Deus da Morte – que diz ser o dono do caderno e o ensina a utilizar todas as regras colocadas em inglês no inicio do mesmo. Com o aumento das mortes, a polícia mundial começa a dar os méritos desses assassinatos a uma entidade sobrenatural chamada Kira – do inglês Killer – , um codinome que o moleque  logo começou a utilizar, impondo suas vontades às autoridades e aterrorizando todo o planeta.
No entanto, com  a sociedade alarmada, o mundo acaba solicitando os serviços do detetive de alcunha “L” . Esse extraordinário detetive, na verdade outro jovem com capacidades intelectuais absurdas e que nunca deixou de resolver um caso sequer passa a perseguir Kira sem descanso.
A partir de então, a história de Death Note torna-se uma caçada de gato e rato. L passa a caçar implacavelmente a entidade chamada Kira, propondo-lhe armadilhas bem tramadas, enquanto este tenta conseguir meios para estrategicamente matar L sem que as pistas deixadas o condenem.
Com um clima tenebroso onde tudo pode acontecer, Death Note prende a atenção do início ao fim, traz um suspense investigativo non stop com mortes inesperadas de personagens-chave além de reviravoltas surpreendentes. Além disso discute-se com inteligência a ética como fator preponderante na execução da justiça.
Faz um tempinho que noticiou-se a compra da série pela Warner Bros.Anunciou-se até mesmo um diretor; o Shane Black. Rezo por uma adaptação que chegue aos pés do anime. Quanto ao mangá, pode ser adquirido no Brasil pela JBC. Vale a pena.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Altas expectativas: Filme dos vingadores

 Fonte: Divulgação

Avante vingadores! O ano de 2012 promete a  realização um sonho de moleque: um filme live action dos vingadores começa a  ganhar forma e promete ser o blockbuster da década! Primeiro a casa das idéias tratou de conectar seus longas em um universo crível: ano passado com o segundo filme do Homem de ferro, que não decepcionou. Agora, o verão americano vai esquentar um pouquinho com as estreias de capitão América e Thor.Ambos prometem novos elementos que tornarão o universo marvel coeso, sendo o principal deles as ações da Shield.
A direção do filme ficou a cargo do Joss Whedon, responsável pela série da Buffy. Quero ser otimista e acreditar que foi uma boa escolha, apesar de poder citar vários outros nomes que seriam mais adequados a essa proposta. O elenco deve englobar uma porção de atores das três produções já citadas. Robert Downey Jr deve segurar mais esse com a competência habitual. Ainda não vou opinar sobre os outros, é um pouco cedo. A presença do Edward Norton como Hulk já foi desconsiderada. Achei uma pena, o ator é sempre destaque em todos os papéis aos quais se propõe. Respirei aliviado no entanto quando soube que o ator foi substituído por Mark Ruffalo, também muito competente.  A Natalie Portman não sei ainda se participará. torço que sim. Além do talento impressionante, a moça é belíssima.
Ainda não se sabe qual ameaça o grupo enfrentará. O jeito então é esperar as próximas novidades!

segunda-feira, 21 de março de 2011

O iluminado: Terminei o livro!



                                              Capa do livro, lançado no Brasil pela Objetiva

Terminei recentemente de ler o clássico absoluto de Stephen King. Já tinha assistido o famoso filme com Jack Nicholson dirigido por Kubrick e tinha grande curiosidade em ler o texto original. Não conhece a história? Eis um resuminho: jack Torrance, escritor sem sucesso e bebum de primeira aceita o emprego de zelador no Overlook Hotel. Tudo para tentar superar as constantes crises em seu casamento devido ao desemprego e outras questões afetivas. O problema é que o trabalho deve ocorrer na baixa temporada, quando uma nevasca fenomenal isola o hotel do resto do mundo. Misture a essa solidão forçada um punhado de assombrações, uma esposa chata (tanto no livro quanto no filme) e um garotinho "iluminado"ou seja com capacidades mediúnicas. O resultado só podia ser fantástico.Gosto muito da atmosfera dos livros de King. Primeiro tem o saudosismo da década de 70 que é muito interessante inclusive pelo contexto da década. Que tal uma família americana pobretona? Aqui tem! Estou agora tentando escolher o próximo livro e ainda não decidi se me aventuro de vez na Torre Negra ou se faço uma visitinha à Carrie.
Voltando ao iluminado, uma cena estranha me chamou a atenção logo no início da história, quando Jack Torrance, depois de uns pileques acaba atropelando alguém no escuro de uma rodovia, e ao descer do carro mais pra lá do que pra cá, só encontra uma bicicleta aos pedaços, com os pneus retorcidos para o alto.Essas bicicletas do King me dão medo: elas parecem sinalizar que algo sobrenatural está por perto.Uma situação assim já deu as caras no livro Desespero, que devo resenhar outro dia desses. O universo do King é todo conectado, então não custa criar teorias malucas.
Da bicicleta para o velocípede: a sequência do menino Danny nos corredores do hotel Overlook pedalando a mil por hora até encontrar as duas meninas que morreram no local é de matar do coração os desavisados, mas curiosamente não existe no livro. Em compensação o menino sofre horrores no local, e deixa os leitores com o coração saindo pela boca quando resolve entrar em um quarto proibido. A loucura do pai é gradativa e convence o leitor de que algo ali não vai acabar bem. As coisas vão acontecendo sem pressa nos momentos certos , mas não temos aqui a dúvida  que o filme tenta nos passar sobre a sanidade de Jack. Nada disso. King deixa claro que o lugar é point de assombração e quem quiser que tolere tal vizinhança. Sustos deliciosos estão espalhados pelo livro, que me prendeu totalmente durante cerca de um mês. Recomendado!

Enfim...Um início


Enfim...Blog! O primeiro filme de uma franquia nem sempre é o mais legal, isso é vero. E o primeiro blog? Sei lá. Espero ter a paciência para levar o blog adiante. O tema de nosso blog é cinema: vou revisitar os filmes que me marcaram desde uma longínqua tela quente dos anos 80, quando assisti Tubarão com o meu pai e me tornei este cinéfilo. Relembrarei as aventuras via Sessão da tarde que me fizeram cabular aula no ginásio, os terrores que tiraram meu sono em vésperas de prova e... Não, calma aí, não vou ficar só no baú, pretendo falar também das expectativas pelos filmes que estão sendo produzidos, dos que estão no forno e daqueles que um dia espero que venham ao mundo. Ahh, o blog é sobre cinema mas posto também o que me der na telha: quadrinhos, séries, livros, animes... Bom, espero que me acompanhem nessa viagem!