Fonte : Divulgação
Death note é um quadrinho japonês lançado em 2003, com anime produzido pela Madhouse logo em seguida. Esta série me conquistou desde o início, primeiro pela ousadia em apresentar um personagem principal com um código ético altamente distorcido, e segundo pelo roteiro espetacular que foi desenvolvido.
Mas comecemos nosso papo com a premissa básica de Death Note. A série foi escrita por Tsugumi Ohba e ilustrada por Takeshi Obata. E que ilustrações! O mangá é belíssimo. No Japão foi publicada pela revista semanal Shonen Jump, totalizando 108 capítulos distribuídos em 12 volumes. Li tudo vorazmente, como uma verdadeira novela policial onde cada novo capítulo era esperado com os nervos á flor da pele.
Death Note conta a história de Raito Yagami, um estudante com inteligência fora do comum que acaba encontrando um caderno que causa a morte à pessoa cujo nome for escrito nele. Após isso, nosso "herói" começa a fazer justiça com suas próprias mãos, punindo aqueles que ele julga não servir para a sociedade, no caso criminosos de toda a espécie. E isso sem nenhum resquício de culpa ou abalo na consciência , pois ele acha que está fazendo um favor à sociedade. Após matar muito bandido, Raito recebe a visita de um Shinigami – Deus da Morte – que diz ser o dono do caderno e o ensina a utilizar todas as regras colocadas em inglês no inicio do mesmo. Com o aumento das mortes, a polícia mundial começa a dar os méritos desses assassinatos a uma entidade sobrenatural chamada Kira – do inglês Killer – , um codinome que o moleque logo começou a utilizar, impondo suas vontades às autoridades e aterrorizando todo o planeta.
No entanto, com a sociedade alarmada, o mundo acaba solicitando os serviços do detetive de alcunha “L” . Esse extraordinário detetive, na verdade outro jovem com capacidades intelectuais absurdas e que nunca deixou de resolver um caso sequer passa a perseguir Kira sem descanso.
A partir de então, a história de Death Note torna-se uma caçada de gato e rato. L passa a caçar implacavelmente a entidade chamada Kira, propondo-lhe armadilhas bem tramadas, enquanto este tenta conseguir meios para estrategicamente matar L sem que as pistas deixadas o condenem.
Com um clima tenebroso onde tudo pode acontecer, Death Note prende a atenção do início ao fim, traz um suspense investigativo non stop com mortes inesperadas de personagens-chave além de reviravoltas surpreendentes. Além disso discute-se com inteligência a ética como fator preponderante na execução da justiça.
Faz um tempinho que noticiou-se a compra da série pela Warner Bros.Anunciou-se até mesmo um diretor; o Shane Black. Rezo por uma adaptação que chegue aos pés do anime. Quanto ao mangá, pode ser adquirido no Brasil pela JBC. Vale a pena.
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