Quem nunca leu um gibi da Mônica e sua turma quando criança? A verdade é que a personagem é onipresente na infância brasileira a gerações. Lembro que já tive centenas de revistas dos personagens do Maurício. Bons tempos! Criador excepcional e empreendedor com notável visão de mercado o autor sempre soube qual o momento para reinventar-se. Foi assim que surgiu o inovador projeto graphic MSP, onde artistas são convidados a fazer releituras de seus famosos personagens.
O resultado? Uma revolução como nunca se viu nas hqs nacionais. As quatro hqs produzidas até agora foram sucesso absoluto de crítica e acredito até que a essa altura se esgotaram, tamanha foi a vendagem. A primeira delas foi o Astronauta: Magnetar, de Danilo Beiruth, seguida por Turma da Mônica: Laços por Vítor e Lu Cafaggi. Logo após vieram as também excelentes Chico Bento: pavor espaciar por Gustavo Duarte e a do Piteco, batizada de Ingá, com arte do paraibano Shiko.
A primeira dessa leva que tive o prazer de ler foi justamente a Turma da Mônica: Laços, e é sobre essa obra prima que me deterei nesse post. Que publicação maravilhosa! Há toneladas de sensibilidade em cada quadro da hq, desenhada com tanto capricho que a leitura é interrompida a todo momento apenas para que possamos ficar admirando a arte.
O roteiro também é excelente: O cachorro Floquinho desaparece e aí Cebolinha, Mônica, Magali e Cascão partem à sua procura. Mais simples que isso impossível, mas a forma como a história é contada é muito cativante. Primeiro acerto: Vítor Cafaggi e sua irmã Lu trazem até nós um bairro do Limoeiro nostálgico que nos remete imediatamente aos anos 80. A própria concepção do roteiro parece partir de filmes da década que tratam de aventura e de amizade, como os ótimos Conta comigo e Os goonies. Caçar elementos da década fica sendo então uma diversão a mais para quem lê. Segundo acerto: a homenagem a momentos clássicos das hqs do Maurício, com a participação de outros personagens marcantes soma-se a um respeito tão sincero às características dos personagens que não há como não se encantar!
O roteiro também é excelente: O cachorro Floquinho desaparece e aí Cebolinha, Mônica, Magali e Cascão partem à sua procura. Mais simples que isso impossível, mas a forma como a história é contada é muito cativante. Primeiro acerto: Vítor Cafaggi e sua irmã Lu trazem até nós um bairro do Limoeiro nostálgico que nos remete imediatamente aos anos 80. A própria concepção do roteiro parece partir de filmes da década que tratam de aventura e de amizade, como os ótimos Conta comigo e Os goonies. Caçar elementos da década fica sendo então uma diversão a mais para quem lê. Segundo acerto: a homenagem a momentos clássicos das hqs do Maurício, com a participação de outros personagens marcantes soma-se a um respeito tão sincero às características dos personagens que não há como não se encantar!