Quase um mês sem atualizar o blog! Nesse intervalo de tempo não assisti a muitos filmes, mas estou quase acabando a leitura do livro A hora do vampiro, segundo romance do mestre do terror Stephen King. Acostumado às narrativas do autor, achei que não haveriam tantas surpresas em sua visita ao tema dos vampiros. Quanto engano! Publicado originalmente em 1975, a obra já revela a genialidade inequívoca do autor.
Em linhas gerais, somos aqui apresentados à cidadezinha provinciana de Jerusalém's lot. Localizada ficcionalmente no Maine, a descrição do cenário é tão detalhada que fica impressa facilmente na memória, pois a repetição de endereços e pontos estratégicos do lugar acaba nos habituando com o local, como se já tivéssemos estado realmente por lá. É a típica cidadezinha interiorana norte americana que já vimos em tantos filmes, com suas casas e seus segredos.
Aqui também caprichou-se no número de personagens: são inúmeros, alguns fundamentais para a trama, outros utilizados para potencial aumento do número de vítimas. O troca troca de cenários e personagens lembra uma novela nos capítulos iniciais, mas a trivialidade dura pouco tempo e a coisa não demora a ficar tensa e ganhar contornos sombrios.Destaque para os três personagens principais: Ben Mears, o jovem escritor que decide voltar a Lot para vencer traumas de infância, o garoto Mark, fascinado por filmes de terror e o misterioso senhor Barlow, que decide abrir uma loja de antiguidades no lugar.
Quando esses três forasteiros pisam em Lot fatos estranhos começam a ocorrer: uma criança é assassinada, moradores somem sem deixar vestígios e uma ameaça inimaginável passa a envolver a cidade e a seus habitantes. King não foge do padrão quanto aos seus vampiros, o que acaba sendo um ponto muito positivo. Eles precisam ser convidados para entrar em uma casa, tem horror a cruzes, só perambulam pela noite, etc. Curiosidade: há um anime chamado Shiki, que bebe direto da fonte e substitui Salém lot por uma vila japonesa nas montanhas, isolada o suficiente para o ataque dos vampiros. Não é uma adaptação nem nada, mas mantém o mesmo espírito da obra de King.
Enfim, tá aí uma leitura mais que recomendada aos fãs de um horror clássico.
Aqui também caprichou-se no número de personagens: são inúmeros, alguns fundamentais para a trama, outros utilizados para potencial aumento do número de vítimas. O troca troca de cenários e personagens lembra uma novela nos capítulos iniciais, mas a trivialidade dura pouco tempo e a coisa não demora a ficar tensa e ganhar contornos sombrios.Destaque para os três personagens principais: Ben Mears, o jovem escritor que decide voltar a Lot para vencer traumas de infância, o garoto Mark, fascinado por filmes de terror e o misterioso senhor Barlow, que decide abrir uma loja de antiguidades no lugar.
Quando esses três forasteiros pisam em Lot fatos estranhos começam a ocorrer: uma criança é assassinada, moradores somem sem deixar vestígios e uma ameaça inimaginável passa a envolver a cidade e a seus habitantes. King não foge do padrão quanto aos seus vampiros, o que acaba sendo um ponto muito positivo. Eles precisam ser convidados para entrar em uma casa, tem horror a cruzes, só perambulam pela noite, etc. Curiosidade: há um anime chamado Shiki, que bebe direto da fonte e substitui Salém lot por uma vila japonesa nas montanhas, isolada o suficiente para o ataque dos vampiros. Não é uma adaptação nem nada, mas mantém o mesmo espírito da obra de King.
Enfim, tá aí uma leitura mais que recomendada aos fãs de um horror clássico.