Fonte: Divulgação
Ok, já deu pra notar o quanto eu gosto do Stephen King. E gosto mesmo! Nem quero saber o que pensa a crítica especializada, é um autor de público cativo. Já faz um tempinho desde que tive meu primeiro contato com o escritor. Foi por meio do Evandro, um amigão da facul que me emprestou um romance do King que ele tinha curtido. Era uma edição antiga do Zona morta, e eu confesso ter começado a leitura sem ter tido uma boa impressão inicial. A capa era horrorosa e o começo da história não era promissor. No entanto, aos poucos fui percebendo a qualidade da coisa, me surpreendendo com o desenlace realmente inesperado do texto e logo me deparei com um clímax tão dramático e ao mesmo tempo aterrador que fiquei perplexo. Desde então me tornei fã do autor e de seu estilo.
Aí começou a minha busca por outros textos do King. Pena que seus livros sejam tão caros! já li desde então Christine ( um deslocadíssimo velozes e furiosos sobrenatural na década de 70), Desespero ( um xerife demoníaco toca o terror numa cidadezinha ), O iluminado (puro clássico) e agora Carrie ( talvez a prova efetiva de que bulliyng é uma criação americana ).
Bom, já li todo o livro e falta apenas a introdução feita pelo King já na década de 90. É como já citei uma história sobre o bulliyng sofrido pela garota do título. O diferencial é que ela possui poderes telepáticos latentes que só se manifestam em momentos de tensão. E tensão é algo que não vai faltar, especialmente na noite do baile ( uma tradição americana para enaltecimento de campeões de futebol e líderes de torcida populares) quando seus "colegas" vão aprontar a brincadeira definitiva contra Carrie. a vendeta vem então à tona, poderosa e bem ao estilo King: tão sanguinolenta e bem merecida que não tem como interromper a leitura até que o último pescoço tenha sido torcido!
Se você gosta de suspense vai amar o livro, apesar de que quase todo mundo já conhece como a história vai terminar. Mesmo assim vale a pena. Carrie é o primeiro romance do autor, escrito nos idos da década de 70. Virou filme com o John Travolta e a Sissy Spacek em 1980. Esse ainda tenho a curiosidade de ver. Próxima parada: a torre negra!